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WEIMAR MUNIZ DE OLIVEIRA
( Brasil – MINAS GERAIS )
Nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais, em 5 de dezembro de 1936. Tornou-se bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade do Triângulo Mineiro, de Uberaba (MG), em 1964. Espírita desde 1955, foi presidente da Federação Espírita do Estado de Goiás (Feego) por cinco mandatos, cofundador e atual presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (Abrame), presidente do Lar de Jesus e membro do Conselho Superior da Federação Espírita Brasileira (FEB).
Juiz de Direito aposentado, é membro do IAG (Instituto dos Advogados de Goiás), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Goiás, AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e Asmego (Associação dos Magistrados do Estado de Goiás). Publicou "Nos Dois Planos da Vida", 1992; "Poemas da 4ª Dimensão", 1993; Renascimento da Arte à Luz da 3ª Revelação", 1995; "Chico Xavier, Casos Inéditos, 1998; "O Apóstolo do Século XX", 2001; "A Volta de Allan Kardec 2007; "Versos da Saudade, 2008; e "Aspecto Religioso do Espiritismo", 2009.
É especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pela UFG, tendo publicado, entre outros, "A Filosofia do Direito Além da 3ª Dimensão", 1986, 1995 e 1998 (3ª edição), "Teoria da lmprevisão (Cláusula "Rebus Sic Stantibus") 1995, e "Ação de Indenização por Atos ilícitos”.
Morreu aos 84 anos, em Goiânia.
OLIVEIRA, Weimar Muniz de. Poemas da 4ª. Dimensão. Capa e ilustrações: Evaristo Pedro Caetano. Prólogo: Elias Barbosa. Goiânia: Fundação Espírita de Pesquisa Científica, 1993. 110 p.
Ex. doação do amigo livreiro BRITO – Brasília
PANTEISMO
Na cadência melódica do verso
as belezas exaltar pretendo;
nos seres e em tudo no Universo
a mão de Deus, sublime, vendo.
Oh! primeira causa
de todos os efeitos,
és o princípio, a pausa
dos inenarráveis feitos!
DEUS — Suprema inteligência,
tudo fez com imenso amor,
é causa primária, em essência,
nos domínios, ao redor.
És o princípio, a pausa
dos inenarráveis feitos,
Oh! primeira causa
de todos os efeitos!
Em tudo o que se vê
atua influxo deísta;
a razão do humano ser
repele a tese panteísta.
Nos seres, em tudo no Universo
a mão de Deus, sublime, vejo:
na cadência melódica do verso
as belezas exaltar almejo.
Iporá, 19/setembro/1971.
POR QUÊ?
Por que Deus criou o mundo?
Por que Deus o ser criou?
E no pélago profundo
cada ser arremessou?
Por que sofre o ser humano?
Por que sofre o humano ser?
E no báratro insano
Por que o deixa Deus sofrer?
Por que Deus o fez tão rude?
Por que Deus tão pobre o fez?
E negou-lhe a plenitude,
no princípio, de uma vez?
E perfeito o não fizera
desde o início, por que não?
Por que Deus, no albor das eras,
Não lhe deu senso e razão?
Por que Deus criou o mundo?
Por que Deus o ser criou?
E no bárbaro mundo
Por que Deus o ser jogou?
Israelândia. 1º/agosto/1976
CONDICIONANTE
E de nós, Senhor,
o que seria,
se não fora
a tua companhia?
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Página publicada em junho de 2023
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